19 de abr. de 2011

Trichomonas vaginalis.

                                        thichomonas vaginalis. 
Trata-se de um corrimento esverdeado e bolhoso, com odor, podendo ser acompanhado de coceira, causado por um protozoário chamado Trichomonas vaginalis e adquirido por meio de relações sexuais ou de contatos íntimos com secreções de uma pessoa contaminada. Portanto, tricomoníase é considerada uma doença sexualmente transmissível.





                                transmissão
A via de transmissão principal é o contato sexual(de pessoa para pessoa). Em condições especiais são possíveis outras formas de transmissão, contudo são estatisticamente desprezíveis. Podem tambem ser transmitido atraves de roupas intimas.

                           prevenção

É recomendável o uso de preservativo durante o ato sexual, e também medidas gerais como o uso individual de roupas íntimas, tratamento de indivíduos portadores, esterilização dos aparelhos ginecológicos, higiene em relação aos sanitários públicos, etc.


Giardia Lamblia

Descrição da doença - doença diarréica causada  por um protozoário Giardia intestinalis (mais conhecido como Giardia lamblia); nas infecções sintomáticas apresenta um quadro de diarréia crônica, esteatorréia, cólicas abdominais, sensação de distensão, podendo levar a perda de peso e desidratação. Pode haver má absorção de gordura e de vitaminas lipossolúveis. Normalmente não há invasão extraintestinal, porém, às vezes, os trofozoítos migram pelos condutos biliares ou pancreáticos e ocasionam inflamações. Algumas infecções são assintomáticas.






Formas de transmissão:
 
Diarreia, normalmente bem líquida, mas por vezes gordurosa, chamada de esteatorreia
- Cólicas abdominais
- Mal-estar
- Flatulência

- Náuseas e vômitos
- Emagrecimento

Na fase crônica:
 

- Fezes pastosas
- Esteatorréia (fezes gordurosas e com forte odor)
- Perda de peso importante
- Cansaço
- Depressão

Um dos principais problemas da infecção pela Giardia é a síndrome de má absorção, caracterizada clinicamente pela perda de peso e esteatorreia.

- Beber ou banhar-se em águas contaminadas
- Contaminação de alimentos por mãos mal lavadas. O processo de cozimento mata os cistos da Giardia, portanto, este modo de transmissão é mais comum com alimentos crus ou contaminados somente após estarem prontos
- Creches e instituições de idosos onde há pouca preocupação com higiene
- Sexo anal
- Contato com fezes de cães e gatos contaminados
- Manuseio de solo contaminado sem a devida limpeza posterior das mãos.
sintomas mais comuns:


 


 


Familia Entamoebida.

Gênero
 com cistos contendo até 8 núcleos: E. colide cistos com até 4 núcleos: E. histolytica Patogênica
Entamoeba
E. dispar.
E. hartmanni.
E. histolytica-
E. dispar-

Habitat:
Luz do intestino grosso (trofozoítas não invasivos)
Mucosa intestinal, fígado, pulmão, rim e cérebro
(trofozoítas invasivos)
bactérias
trofozoítas não invasivos (comensais): alimentam-se de
células e debris celulares (podem ser visualizadas
hemácias no seu citoplasma)
trofozoítas invasivos (patogênicos): alimentam-se de
Formas sintomáticas:
Amebíase intestinal invasiva
:
Disenteria amebiana ou diarréia sanguinolenta (90%)
Colite amebiana
Apendicite amebiana
Ameboma do cólon
Amebíase extra-intestinal invasiva
:
Abcesso hepático
(+ comum): dor, febre, hepatomegalia
Abcessos pulmonares e cerebrais
(raros)Lesões cutâneas
.
(região perianal e orgãos genitais.
Entamoeba histolytica.
Entamoeba coli.
Comensal
Entamoeba
Entamoeba

Coprologia funcional.

Como é feita a coleta

1 - No 4º dia coletar TODO o material da 1ª evacuação, em frasco seco e limpo, de boca larga previamente fervido e seco.


2 - NÃO colher material do vaso sanitário e NÃO misturar com urina

3 - NÃO colher a amostra de fezes durante período menstrual ou quando houver hemorróidas sangrantes (aguardar no mínimo 48 horas após o sangramento cessado)

4 - Exame a ser realizado em criança que usa fraldas, ou que está apresentando quadro diarréico, haverá necessidade de colher as fezes em saquinho coletor de urina

5 - Encaminhar a amostra imediatamente ao Laboratório.


Medicamentos:
OUTROS: não ingerir medicamentos por via oral, não usar laxantes.

Obs.: se o paciente sofrer de constipação intestinal talvez seja necessário prolongar os dias de regime para 5 ou 6 dias.

Consistência e forma das fezes.


Consistência
As fezes normais são sólidas e apresentam 75% de água na sua composição. Variações mínimas nas concentrações de água interferem na sua consistência. Fezes moles apresentam, mais ou menos, 80% de água e as líquidas 90%. Alguns factores, como o vegetarianismo, pode aumentar o teor de líquido. Diarreias potentes podem ser constituídas de 100% água, em alguns casos graves.[1] Quando pessoas contém a Síndrome de Westler possuem as fezes semelhantes à de um pássaro
Massa
É variável e depende da quantidade de alimento ingerida. Geralmente, uma alimentação ordinária, faz o indivíduo eliminar de 100 a 150 g de fezes, por dia. Algumas doenças, como nos casos de fermentação intestinal intensa, fazem o indivíduo eliminar mais de 800 g.
Mais da metade do massa das fezes humanas é composto por bactérias, em sua maioria mortas.
Cada grama de fezes no adulto normal contém de 1011 a 1012 unidades formadoras de colónias por grama, quase o valor teórico máximo de bactérias por centímetro cúbico (o que significa que 90% ou mais da massa seca das fezes é composta por bactérias), cerca de 90% delas do género Bifidobacterium. O restante é constituído por sais, muco, fibras, celulose e outros materiais não digeridos. A cor amarronzada ou acastanhada e estrutura das fezes se deve à presença de pigmentos provenientes da bile.
Forma
A forma das fezes humanas dependem de sua consistência. Sua forma é definida pelo esfíncter anal em cilindros, e quando passa pelo reto seu calibre é reduzido. Nas diarreias, não existe uma forma definida.
Cor
Castanho-parda, devido a presença de estercobilina e hidrobilirrubina. A cor das fezes, depende também do regime alimentar: verduras deixam ela esverdeada e dieta láctea amarelada.
Odor
Depende da dieta alimentar e é característico. Nas fermentações intestinais elevadas apresenta cheiro pútrido
                           

17 de abr. de 2011

RELAÇÃO PARASITA–HOSPEDEIRO

Para o estudo da história natural da doença, podemos agrupar a relação parasita-hospedeiro em duas categorias:
Relações intrínsecas e extrínsecas.
 PARASITA -  seres menores que vivem às custas de seus hospedeiros, independentemente da ação desenvolvida e de sua classificação zoológica.
 PARASITISMO – Relação íntima entre o parasita (intimidade de tecidos ou superfície)e outro ser de maior porte (hospedeiro), do qual se alimenta. O parasita se beneficia e o hospedeiro sofre as conseqüências.
 Podemos ter relações chamadas:
 Parasitose – parasita patogênico – acarreta agravos ao organismo do hospedeiro, sinais e sintomas evidentes de doença.
 Parasitíase – embora passível de provocar danos á saúde – relacionamento equilibrado – portadores assintomáticos.
 Equilíbrios harmônicos  - podem passar a ser desarmônicos (decréscimo de defesas)
 Relações consideradas como simbiose e parasitismo, são uma fotografia momentânea, não são relações estáticas.
 Primeiro passo do agente no organismo – instalar-se e desenvolver sua ação.
 INFECÇÃO – Processo caracterizado pela invasão do organismo do hospedeiro por um agente biológico e sua subseqüente multiplicação. O agente penetra, necessariamente na intimidade dos tecidos do hospedeiro.
 INFESTAÇÃO – Caracterizado pela colonização do agente etiológico na superfície do corpo do hospedeiro (pele e mucosas).

Obs: Patógeno- parasito ou outro organismo capaz de causar doença diretamente ou pela resposta imuno-inflamátoria do hospedeiro.

Patogenicidade- capacidade do parasito de produzir doença.

Virulência- grau de patogenicidade, o que ira permitir ao patógeno causar doença.



Podemos comparar um parasita patologico com um ladrão que leva o que temos de precioso e deixa um vazio no lugar... que lesiona que qualquer forma a vida de quem escapa..rsrsrs

Fiquei com fome!